Fora Gilvan: basta de misoginia e violência na política!

Não podemos tolerar a misoginia e a violência política de gênero! O Conselho de Ética da Câmara Federal aprovou, por 15 votos a 4, a suspensão do mandato do deputado Gilvan da Federal (PL-ES) por três meses. A representação por quebra de decoro parlamentar foi movida após ofensas machistas direcionadas à ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Além da suspensão, o Conselho deve analisar a possível abertura de processo disciplinar contra Gilvan da Federal, que pode levar à cassação de seu mandato.

Reincidente! Por onde passou o deputado deixou rastros de sua política truculenta, sempre atacando mulheres. Em março deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo o condenou por violência política de gênero pelos ataques direcionados à deputada capixaba e ex-vereadora Camila Valadão (PSOL-ES).

Estamos em luta pelo fim da violência política e convidamos você a somar forças com a gente.

Basta de ódio e violência na política: cassação já!

Assine a petição e fortaleça a campanha #ForaGilvan!

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Obrigada por fortalecer a luta contra a misoginia e violência na política #ForaGilvan

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Entenda o caso:

No dia 6 de maio, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou a suspensão cautelar do mandato do deputado federal Gilvan da Federal (PL/ES) por 3 meses. A medida foi tomada após declarações ofensivas e misóginas contra a deputada e ministra Gleisi Hoffmann, em mais um episódio de violência política de gênero. Agora, o processo disciplinar segue em curso e pode resultar na cassação do mandato. É hora de fortalecer essa pressão!

A suspensão temporária é mais um capítulo da atuação marcada por ódio, intolerância e falta de decoro. Gilvan já foi condenado por atacar publicamente a deputada estadual Camila Valadão (PSOL/ES), a quem chamou de “satanista” e “assassina de bebês”, em uma tentativa covarde de desqualificar sua luta em defesa das mulheres e da população LGBTQIA+. Também foi condenado a indenizar a ex-vice-governadora do Espírito Santo, Jacqueline Moraes, após difamá-la com falsas acusações de enriquecimento ilícito.

Não bastasse isso, o deputado também coleciona falas de cunho transfóbico, como quando afirmou que “Deus fez o homem e a mulher, o resto é jacaré”, e declarações de intolerância religiosa contra cultos de matriz africana, que chamou de “macumba” e “afronta a Deus”.

Gilvan da Federal responde a uma série de ações judiciais por injúria, calúnia, preconceito religioso e ataques discriminatórios. Seu mandato virou palanque para o discurso de ódio, a mentira e o ataque sistemático a quem defende direitos humanos, justiça social e diversidade.

Por isso, lançamos a campanha Fora Gilvan. A suspensão de 90 dias é insuficiente diante da gravidade do histórico de agressões. O Congresso precisa dar uma resposta firme à sociedade e cassar o mandato de quem utiliza a política para agredir, difamar e violentar.

Assine a petição e ajude a fortalecer a mobilização por um parlamento que respeite a democracia, os direitos humanos e a dignidade de todas e todos. Fora Gilvan!